sábado, 23 de agosto de 2014

Quantos homens sabem observar?
E, desses poucos que sabem, quantos
observam a si próprios? “Cada pessoa é o
ser mais distante de si mesmo”
A VIAGEM ATÉ NÓS MESMOS é sempre a mais longa e tortuosa, pois
implica dar muitas voltas para encontrar algo que estava tão perto que éramos incapazes de ver.
Não é por acaso que, das três perguntas existenciais clássicas – Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? –, a da
identidade venha em primeiro lugar, pois aquele que não sabe
quem é dificilmente terá consciência do que deixou para trás ou
do destino que tem diante de si.
Tentamos responder à pergunta “Quem somos?” falando sobre nossa profissão e o cargo que ocupamos, mostrando o carro
que dirigimos ou mesmo dizendo qual religião professamos, mas
esses elementos estão à margem da verdadeira essência de uma
pessoa.
Assim como nossos sonhos nos definem, nossa identidade é a sensibilidade que nos distingue dos demais companheiros humanos, é nossa contribuição única para o mundo, nossa missão pessoal.

Encontrar essa missão pode ser o trabalho de toda uma vida, mas apenas o fato de buscá-la já nos permite saber aonde vamos.

_Livro: Nietzsche para estressados

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