domingo, 22 de setembro de 2013

Hoje sei que...





Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima. 
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é...Autenticidade. 
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento. 
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito. 
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio. 
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade. 
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a... Humildade. 
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude. 
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... Saber viver!!! 
- Charles Chaplin

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Através dos Olhos


O segredo mais difícil, mais duro, foi a ti que confiei. Meus olhos te contaram e o teu coração compreendeu, sem uma só palavra sair de nossas bocas. 
Não é porque não foi diretamente dos meus lábios que você soube, que isso se torna menos importante, pelo contrario, se torna mais especial ainda. Pois nossos olhos que tiveram essa conversa. 
Sim estamos todos interligados, e sim, não é a primeira vez que duas pessoas conversam por olhar, sinceramente não sei por que dei tanta importância a esse fato. Mas sinto alguma coisa diferente, que vai alem do que meras palavras vazias podem expressar. 
Não é algo normal, talvez nossas almas já se conhecessem antes mesmo de nossos corpos se encontrarem. Quem pode dizer? 
Às vezes acredito que estamos um dentro da mente do outro. É como se um visse através dos olhos do outro. 
Tem uma parte de mim esperando para ser liberta, escondida nas profundezas do meu ser. E quando você esta comigo essa parte luta para se libertar, mas como um monstro pra ser domado eu a escondo, por medo de amar de mais. 
É eu tenho medo e sei disso, mas você me assusta, o que sinto me estremece. Acostumei-me a ficar sem pulsação, emoções, mas você trás tudo de volta, os sentimentos que neguei por tanto tempo, são jogados contra mim como uma tempestade feroz.


- 'Dizem que o mundo é pequeno pelas coincidências que nele habitam. Eu digo que o mundo é grande porque torna essas coincidências únicas e especiais aos olhos de quem faz delas a sua história' ~ Sara Silva 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

E por quê?


Estamos sempre fugindo
E do que? Para que? Por quê?
Fugimos de nos mesmos
Fugimos do que temos e do que não temos
Corremos das responsabilidades, das dificuldades
Fugimos dos sentimentos dos questionamentos, do tempo.
Fugimos de tudo, percorremos o mundo, sempre tentando
Não cair na monotonia, não sentir a agonia
Que é ficar e agir.

Só não corremos e não fugimos do que deveríamos,
Do sentido.
“Quando queremos sentido para tudo, a vida perde o sentido”.
Estamos sempre procurando o sentido da nossa vida caída,
Dos problemas, dos enigmas,
Dos castigos, da existência de nossos inimigos,
De certos momentos, certos comportamentos.

Deveríamos ser como aquela brisa leve
Que passa e nos pega de surpresa
Que leva com sigo apenas o necessário.
Deveríamos ser livres, desprendidos.
Sobrevoar a tristeza e a felicidade, e saber os pontos certos que devemos parar.
Mas não só ficar parados, saber a hora de partir e pra onde ir
Sair, mesmo sem saber pra onde...