segunda-feira, 2 de setembro de 2013

E por quê?


Estamos sempre fugindo
E do que? Para que? Por quê?
Fugimos de nos mesmos
Fugimos do que temos e do que não temos
Corremos das responsabilidades, das dificuldades
Fugimos dos sentimentos dos questionamentos, do tempo.
Fugimos de tudo, percorremos o mundo, sempre tentando
Não cair na monotonia, não sentir a agonia
Que é ficar e agir.

Só não corremos e não fugimos do que deveríamos,
Do sentido.
“Quando queremos sentido para tudo, a vida perde o sentido”.
Estamos sempre procurando o sentido da nossa vida caída,
Dos problemas, dos enigmas,
Dos castigos, da existência de nossos inimigos,
De certos momentos, certos comportamentos.

Deveríamos ser como aquela brisa leve
Que passa e nos pega de surpresa
Que leva com sigo apenas o necessário.
Deveríamos ser livres, desprendidos.
Sobrevoar a tristeza e a felicidade, e saber os pontos certos que devemos parar.
Mas não só ficar parados, saber a hora de partir e pra onde ir
Sair, mesmo sem saber pra onde...

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