sábado, 23 de agosto de 2014

Aperta.
Aperta o peito.
Segura a lagrima.
Prende a dor, a carência e o desespero.
Afoga.
Afoga a saudade.
Sufoque o anseio a pele, o cheiro e o calor dele.
Amarre todos os desejos.

Esqueça.
Tente ao menos por um segundo não sentir o peso.
Do vazio.
Da falta.
Esqueça.
O que não foi ainda será.
Esqueça.
Não olhe o relógio, não olhe o calendário. Assim não passa, assim não esquece.

A saudade só mata quem se entrega. Então espera.
A saudade vem e não vai. Então alie-se a ela.
Vá ate a varanda.
Senta, tome chá e espera.

Que uma hora o vento a leva.

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