Pálido
ponto azul é sobre
esse novo reconhecimento, que ainda nos invade lentamente, de nossas
coordenadas, de nosso lugar no Universo – e de como um elemento central do
futuro humano se encontra muito além da Terra, embora o apelo da estrada aberta
esteja hoje emudecido.
Nos dias de
hoje não parece haver mais nenhum lugar para explorar, ao menos na área
terrestre do planeta. Vitimas de seu próprio sucesso, os exploradores agora
ficam bastante tempo em casa.
Outros
mundos, o que nos espera neles, o que eles nos dizem sobre nós mesmos e – dados
os problemas urgentes que nossa espécie enfrenta no momento – se faz sentido
partir. Deveríamos resolver esses problemas primeiro? Ou serão eles uma razão a
mais para partir?
Herman
Melville, em Moby Dick, falou pelos errantes de todas às épocas e
meridianos: “Sou atormentado por um desejo constante pelo que é remoto. Gosto
de navegar mares proibidos...”.
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