quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Solistas


Nascem os poemas nas horas turvas
Ferocidade raiada em ondas
Os dentes escarlates da tarde
                A solidão.
Ferem dissonantes o tráfego
                in
Visibilidade ao redor
Fogo salgado nas águas rápidas
                Da cidade.
Morrem os poetas nas esquinas
Flautistas breves da impossibilidade.


_Fernando Paixão.

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