Nascem os poemas nas horas turvas
Ferocidade raiada em ondas
Os dentes escarlates da tarde
A solidão.
Ferem dissonantes o tráfego
in
Visibilidade ao redor
Fogo salgado nas águas rápidas
Da cidade.
Morrem os poetas nas esquinas
Flautistas breves da impossibilidade.
_Fernando Paixão.
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